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Participação da Netafim nas feiras TecnoShow e Fenicafé

Capacitando mulheres em países em desenvolvimento com inovações no agro

Naty Barak

Em países em desenvolvimento, as mulheres carregam os maiores pesos. Literalmente. Elas dão à luz e criam seus filhos, são responsáveis pela casa, sua limpeza e provisões, e vão para os campos para ganhar o sustento diário de suas famílias. No entanto, embora as mulheres representem quase metade da força de trabalho agrícola nesses países, elas tendem a ter menores taxas de propriedade da terra do que os homens, bem como menos acesso a linhas de crédito, mercados e tecnologias, levando-as a ter rendimentos de 20% a 30% menores do que os homens.

Testar. Validar. Ir! Nossa tradição de inovação.

Abed Massarwa

20 anos atrás era muito simples. Quando eu tinha uma ideia para um produto ou recurso, eu saia da minha mesa, descia até a fábrica e pedia ao técnico para se aproximar para que eu pudesse testar. Uma hora depois, eu saberia se tinha algo que valesse a pena investir ou se toda essa ideia teria sido apenas um grande fracasso. Anos mais tarde, eu descobri que este processo inato de desenvolvimento tinha até um nome muito chique: “Prototipagem Rápida”.

Usina da Região de Ribeirão Preto- SP duplica sua capacidade de produção de mudas.

Se estimarmos que a área plantada no Brasil de cana-de-açúcar é aproximadamente 10 milhões de hectares e que aproximadamente 15% dessa área é renovada anualmente, podemos concluir, de maneira bem superficial, que aproximadamente 1,5 milhões de hectares são plantados todo o ano.

            A muda representa cerca de 37% do valor do custo de plantio e mesmo assim, nem sempre a Usina ou o Fornecedor tem acesso a mudas de boa qualidade.  Agronomicamente falando, uma muda de boa qualidade, deve ter de 6 a 10 meses de idade, possuir bom vigor, boa sanidade e ser oriunda de cana planta ou no máximo de primeiro corte.

            Dependendo de quando é realizado o plantio, para se ter mudas “boas” é necessário que o viveiro deva ser plantado entre os meses de Junho e Outubro, ou seja, nos meses de estiagem na região centro – sul. Fato que não é normalmente realizado em condições normais.

            No entanto, visando encontrar independência dos regimes hídricos e com isso flexibilizar sua janela de plantio, uma Usina da região de Ribeirão Preto – SP, adotou o sistema de irrigação por gotejamento subterrâneo em uma área de 30 ha. Com o plantio do canavial e início da irrigação no mês de Abril, logo no primeiro ano, em 2021, utilizou o material vegetal como mudas para o plantio de algumas áreas. O sistema formado por gotejadores enterrados autocompensados, DripNet PC, com vazão 1,0 L/h, espaçados a 0,50 m e com a adoção do sistema de controle e fertirrigação de alta tecnologia, o Netbeat, esse sistema proporcionou uma taxa de multiplicação de 1 hectare de mudas para 11,5 hectares plantados, mais que dobro para aquele ano, cuja média das mudas oriundas de canaviais de sequeiro que foi de 1 ha de muda para 4 hectares plantados.

 Além disso, o que mais chamou a atenção dos técnicos da Usina é que a emergência das mudas ocorreu em 15 dias, ao contrário dos 30 dias que estavam habituados.